INSTRUÇÕES
- Essa é uma atividade de revisão, logo para responder as questões será necessário rever os textos e atividades passados, os textos e atividades passados estão no blog da escola e no classroom de história
- também nessa atividade de revisão estão contidas pesquisas na qual poderá ser utilizado a internet ou outras formas de pesquisa que estão ao seu alcance.
ATIVIDADES DE REVISÃO
Observe atentamente as duas imagens e responda às questões a seguir:
Praça da Sé – São Paulo - 1950
Praça da Sé – São Paulo – 2010
1. Descreva a paisagem da primeira fotografia.
2. Quais elementos da paisagem sofreram transformação entre 1950 e 2010?
3. Na fotografia tirada na década de 1950, podemos notar a presença de um novo meio de transporte. Qual?
4. Descreva a Praça da Sé em 2010. O que mudou na paisagem desde a década de 1950?
TEXTO 1 – FONTES HISTÓRICAS
Quando observamos a organização do tempo e das informações históricas em um livro didático, mal pensamos sobre todo o processo que envolveu a fabricação daquele material disponível para estudo. O passado, enquanto objeto de estudo, não está devidamente organizado e analisado em todas as suas dimensões. Para que seja possível conhecê-lo, o historiador tem que sair em busca dos vestígios que possam fornecer informações e respostas ao seu exercício de investigação.
Sob tal aspecto, notamos que o historiador deve estar à procura constante e regular de fontes que viabilizem o seu contato com as experiências que já se consumaram ao longo do tempo. Fora desse tipo de ação, a pesquisa histórica fica sujeita à produção de suposições e julgamentos que fogem ao compromisso do historiador em conferir voz ao tempo que ele observa e pesquisa. Sendo assim, as fontes históricas aparecem como elementos de suma importância em tal caminhada.
Ao contrário do que possa parecer, o reconhecimento e uso de uma determinada fonte histórica não é naturalmente realizado por aqueles que se colocam em busca do passado. Dependendo dos interesses e influências que marcam a trajetória do historiador, notamos que as fontes históricas podem ser empregadas ou não em seu trabalho. Desse modo, entendemos que nenhum historiador terá a capacidade ou disposição de esgotar o uso de todas as possíveis fontes relacionadas a um determinado evento ou tema.
O ser humano é um ser cultural e variadas são as produções que o homem fez ao longo de sua vida, as fontes nada mais são do que essas produções, são vestígios do passado que nos ajudam a entende-lo melhor. Além disso, o próprio homem carrega consigo a sua história, momentos e vivencias do passado que estão em sua memória, e que podem ser transmitidos através de histórias contadas ao mais jovens ou a um público interessado, essa é uma importante fonte histórica: a fonte oral, ela pode ser obtida através de relatos e entrevistas de pessoas mais velhas ou não (sendo mais velho ou não cada um carrega a sua história). As fontes históricas orais permitem perceber como o grupo envolvido no fato passado vivenciou e percebeu o desenrolar dos acontecimentos. Alguns exemplos de fontes orais são: lendas, mitos, relatos, documentários e entrevistas.
Grande parte da produção cultural do homem e que ajuda a contar a sua história são os objetos, eles carregam em si relevância histórica e nos ajudam a nos localizar no tempo, por exemplo, determinado objeto velho, empoeirado ou enferrujado e que já não se usa mais possui uma história e pertenceu a uma época; a e esses objetos que nos contam uma história são chamamos de fontes materiais, podemos enquadrar como fontes materiais esculturas, pinturas rupestres, pinturas, roupas, cerâmicas, urnas funerárias com ossos humanos, pedras lascadas e polidas, monumentos, fóssil etc.
O ser humano sempre escreveu coisas sobre o seu cotidiano e sua vida, livros de romances, contos e poemas carregam em si o contesto da época em que foram escritos, por esse motivo quase todas as escritas carregam em si um conteúdo histórico relevante e se constituem como uma fonte escrita. As fontes históricas escritas consistem em documentos que possuem frases e textos. Alguns exemplos de fontes escritas são: cartas, discursos, leis, livros, letras de músicas, poemas, jornais, revistas e folhetos.
O ser humano ao longo do tempo desenvolveu vários tipos de registros de sua presença, esses registros são chamados de fontes documentais, são fontes documentais RG, certidão de nascimento, escrituras etc.
Durante muito tempo, os historiadores acreditavam que o passado não poderia ser reconhecido para fora das fontes escritas oficiais. Tal critério, que perdurou até o século XIX, chegou a determinar que o tempo em que a escrita não fora dominada pelo homem ou as sociedades que não dominavam tal técnica não poderiam ter o seu passado escrito. Sendo assim, o trabalho de vários historiadores esteve preso aos documentos ou fontes escritas.
No século passado, a ação de outros historiadores e o desenvolvimento de novas formas de estudo foi gradativamente revelando que o conjunto de fontes a serem trabalhadas pelo historiador pode muito bem extrapolar o mundo letrado. A partir de então, fontes de natureza, visual, oral e sonora foram incorporadas ao conjunto de compreensão do passado. Com isso, observamos que determinados temas históricos tiveram a sua discussão renovada e ampliada para outros patamares.
Com o avançar da tecnologia foram desenvolvidas outros métodos que tornam possível o registro da ação humana como fotografias, gravadores de áudio e de imagem etc. estas são chamadas de fontes audiovisuais e no mundo contemporâneo (dias atuais) essas fontes são cada vez mais utilizadas.
Atividades
1 – Observe a imagem abaixo:
A) Que fonte histórica se apresenta na imagem?
B) Que tipo de informações podemos retirar dela?
C) Qual a finalidade do instrumento apresentado acima?
2 – Observe a imagem abaixo e leia o texto:
Em primeiro plano, o Marco de Posse da Coroa Portuguesa, instalado entre 1503 e 1506, substituindo o marco original. É o mais antigo patrimônio histórico brasileiro existente.
O conjunto arquitetônico e paisagístico da Cidade Alta de Porto Seguro foi tombado (“tombamento” é um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados) pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 1968. Nesta área estão remanescentes arquitetônicos de grande valor histórico e o lugar que é considerado o local de origem da nação brasileira. Todo o município de Porto Seguro - e, em especial, o Monte Pascoal - foi erigido a Monumento Nacional, pelo Decreto nº 72.107, de 18 de abril de 1973. Para adequar a área tombada aos termos do decreto, o Instituto optou por rerratificar os limites de sua atuação, e o novo tombamento ocorreu em 2000 abrangendo, aproximadamente, 800 imóveis.
As novas áreas acrescidas possuem diversidade de estilos e materiais, porém seguem a normatização da Prefeitura Municipal de Porto Seguro e do Iphan, quanto ao uso do solo, tipologia de cobertura e número de pavimentos. A cidade representa as antigas cidades de tradição portuguesa, com dois núcleos relativamente afastados, desempenhando funções complementares. Certamente, é menos valorizada a ocupação e o patrimônio arquitetônico, do que o simbólico, pois se trata do local estabelecido como espaço original, lugar do primeiro contato dos portugueses com os indígenas, do início da conquista e posse das terras onde eles desembarcaram em 1500.
Todo o sítio histórico encontra-se tombado, inclusive todas as áreas de expansão mais recente, além de loteamentos turísticos que se encontram dentro dos 3 km de largura ao longo da costa, nova poligonal decidida pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão colegiado vinculado ao Instituto. Observa-se, assim, que as áreas de expansão mais recentes, oriundas da especulação imobiliária causada pelo turismo, se inserem totalmente no perímetro tombado. A Cidade Alta e o porto estavam, originalmente, afastados por uma distância de 2 km.
Na Cidade Alta (considerada Zona de Valor Urbano), as ocupações têm volumetria definida e não são permitidas alterações em suas características arquitetônicas referenciais
Trecho disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/117
A) A primeira imagem representa que tipo de fonte histórica?
B) Em sua opinião qual é o valor histórico dessa fonte? Justifique a sua resposta.
C)Para que servem os objetos e patrimônios históricos?
D) Pesquise o que é o IPHAN e qual é a sua função?
E) Segundo o texto o que o IPHAN faz para preservar o centro histórico de Porto Seguro?
3 – Quais os tipos de fontes históricas existentes? Quais as suas funções?